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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo ao mesmo tempo


Você pode sentir culpa, raiva e paz de espírito tudo de uma só vez durante a gravidez. Não se desespere, isso é normal. Veja aqui como lidar com esse turbilhão de sentimentos


Tradução e adaptação de Marianna Perri, filha de Rita e José


A gestação é um momento de felicidade, mas que gera muitas dúvidas, ainda mais nos pais de primeira viagem. Questões como qual será o futuro da criança e se você está fazendo tudo certo para o momento que ela chegar ao mundo podem tirar o sono até das mães mais despreocupadas. Um turbilhão de sentimentos, que você nem imaginava poder sentir, aparecem durante a gravidez. Alguns são positivos, alguns são negativos, mas todos são saudáveis e fazem parte do aprendizado de ser mãe.

Confira uma lista com os sentimentos que mais aparecem durante a gravidez e que não devem atrapalhar este momento tão especial:

- Culpa: as mães querem tanto fazer a coisa certa pelos seus filhos que a gravidez pode vir acompanhada de ondas de culpa: por comer as coisas erradas, por não comer as coisas certas, por atravessar a rua quando o farol está fechando... Mas lembre-se que você está dando o seu melhor. Não existe perfeição na maternidade.

- Tristeza: Ter um bebê é uma das maiores alegrias da vida, mas muitas mães se sentem tristes durante a gravidez. Sentir-se para baixo, em alguns casos, é apenas um reflexo de que seu cérebro está processando todas as mudanças radicais que estão acontecendo no corpo e na sua vida. Em casos mais severos, a tristeza pode ser depressão pré-natal e a mãe deve procurar ajuda.

- Empatia extrema: Muitas mulheres ficam muito mais sensíveis no período da gravidez. Acontecem muitas mudanças físicas e mentais em um curto espaço de tempo, que fazem com que elas se tornem incapazes de lidar com notícias, filmes ou qualquer outra coisa relacionada com tragédias envolvendo crianças ou mães.

- Raiva: Algumas fases da gravidez são menos prazerosas do que as outras. A raiva é uma reação natural e saudável ao comprometimento que a gravidez traz. Ficar brava com os sintomas que atrapalham sua vida – como insônia, azia e enjôos – não significa que você não gosta de estar grávida.

- Fazer as pazes: Com todas as mudanças que a gravidez traz, muitas brigas do passado se tornam muito menores do que pareciam ser na época. Se o desentendimento foi com alguém que já conhece a maternidade, a experiência pode fazer você perceber o valor de se reconciliar.

- Ansiedade: A gravidez pode parecer um campo-minado. São tantas as preocupações com você e com o bebê que ficar ansiosa é normal. A preocupação é inevitável e surge antes mesmo do bebê nascer. As mães só devem procurar um profissional quando a ansiedade é severa e acaba debilitando a mulher.

- Insegurança: Uma nova vida cresce dentro de você e é normal sentir-se insegura com seu novo status, principalmente se a mãe é mais nova. Questões de identidade e imagem corporal aparecem nesta nova fase da vida, mas logo você se sentirá mais segura e orgulhosa.

- Tédio: Claro que têm as visitas ao médico, exames, a decoração do quarto do bebê, compra de roupinhas... Mas há dias em que você acorda depois de uma noite mal dormida e se pergunta: ainda estou grávida? Enquanto algumas mães acham que a preparação para a chegada do bebê é divertida, outras acham este processo extremamente chato. Por sorte, a gravidez é apenas um prelúdio da ação real: o bebê!

- Confiança: Algumas mães podem ter lido este texto até o fim e não ter se identificado com nenhuma das situações descritas. Ela se sente serena e forte, preparada para tudo que acontecerá com ela nos próximos meses. Este pode ser apenas um jeito da natureza aumentar a confiança quando ela mais é necessária ou pode ser um mecanismo de defesa para as mães que negam este momento. O único real perigo desta confiança toda é a mãe criar falsas expectativas com os momentos que virão. Siga as ondas de confiança, mas sempre com um pé na realidade.





E eu tenho sentido tudo isso.
Não ao msm tempo, mas até mais de um sentimento no msm dia.
O que é mais forte é a insegurança neste momento.
Insegurança na hora do parto, se vai doer, se não vai ter complicações, se o Marcos vai conseguir vir, essas coisas.
E tenho insegurança para depois, se eu vou conseguir dar contar de cuidar da Rafa, se ela vai chorar muito, se vai sentir muita cólica, se vou ter leite pra dar.
Eu que sempre deixei pra sentir as coisas na hora que fossem acontecer, agora tem horas que tenho panico e fico pensando nessas coisas.
E para piorar hoje voltei a sentir enjoo com a azia. Azia tenho sentido desde 6o. mes, enjoo ja tinha parado no final do 3o. mes.
Ansiedade com o chá de bebe, ansiedade com a hora do parto, ansiedade pra depois do parto.
Ih, gnt é um turbilhão de sentimentos, sensações, medos, alegrias que ninguém consegue imaginar.
Só sentindo mesmo.




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